Redução da alta carga de trabalho, incentivo a capacitações, limite do número de alunos por sala de aula e valorização salarial. Como resultado, professores motivados e ensino de qualidade.
Infelizmente, essa não é a realidade que vivenciamos hoje. Enquanto o ensino privado no Brasil não para de crescer, a valorização dos profissionais da educação diminui.
É momento de nos questionarmos: Estamos satisfeitos? Podemos modificar esta situação? Qual é o nosso papel? De que lado estamos?
Você, professor, é a base desta mudança e precisa apontar o caminho que devemos seguir. Se quisermos transformação não podemos esquecer de que tudo começa pela educação e passa pelo professor.
AUMENTO REAL
Em 2009, o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica era de R$ 950,00. Neste ano, o valor passou para R$ 1.567,00. Ou seja, o reajuste no período foi de 64%. (Fonte de pesquisa: MEC). Como comparativo, usamos o salário de um professor do ensino Fundamental de escola privada. Em 2010, recebia R$ 1.310,40 por 40h trabalhadas. Hoje, ele recebe R$ 1.572,90. Há aí um acréscimo de apenas 20%. Ainda, de acordo com Censo da Educação Superior divulgado pelo INEP, de 2001 a 2010 o número de matrículas no ensino privado cresceu 126%.
MENOS ALUNOS POR
SALA DE AULA
Professor que teve a experiência de ministrar aula para uma turma reduzida sabe que esse fator impacta positivamente no desempenho dos alunos, pois o professor consegue dedicar-se mais a cada um e ensinar com mais tranquilidade. Ou seja, os resultados são favoráveis ao estudante e ao professor. Você concorda com salas de aula lotadas?
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REDUÇÃO DO EXCESSO DE TRABALHO
Nas instituições públicas, os professores são remunerados para planejar aulas, corrigir trabalhos, provas e ainda trocar experiências com colegas. As chamadas horas-atividade também não fazem parte do cotidiano dos professores das escolas privadas, que precisam abandonar o descanso e os momentos com a família para planejar ações docentes. Já parou para pensar em quantas horas esse professor realmente trabalha?
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FIM DO ASSÉDIO MORAL
A violência moral no trabalho traz consequências para a vida pessoal e profissional do professor, especialmente à saúde física e mental do assediado. Você já vivenciou tal situação? É possível combater esse problema?
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MELHORES SALÁRIOS
Culturalmente, o professor está entre os profissionais de maior relevância para a formação humana e cidadã. Na prática, o reconhecimento salarial é um dos menores se comparado a tantas outras profissões. É possível compreender por que, segundo pesquisa do Nova Escola, apenas 2% dos estudantes querem seguir a carreira de professor?
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SAÚDE DO TRABALHADOR
Estresse e mal-estar estão entre os principais fatores que levam ao afastamento temporário de inúmeros professores. Os sintomas são motivados pela carga excessiva de trabalho, salários baixos e desmotivação profissional.
ENSINO NO BRASIL
Mesmo sendo a 6ª economia mundial, quando se trata de educação o Brasil ocupa a 88º posição do ranking global, de acordo com a Unesco. Esta realidade é inaceitável para quem defende uma sociedade democrática e independente. Ao levantarmos a bandeira em defesa da educação, queremos contar com você.