Na quinta-feira, dia 13, a direção do Sinproeste realizou reunião com os professores da Celer Faculdades para tratar da situação da faculdade após a compra via leilão judicial pela Unoesc e a situação funcional dos profissionais. Pelo Sinproeste participaram a diretora Juleide Almeida Corrêa e o assessor jurídico Erivelton Konfidera; pela Celer Faculdades, o proprietário Idacir Antonio Orso, seu advogado Ronaldo Françosi, e o contador Antônio Amorim. Também participou o SAAE-Oeste, representante dos técnicos-administrativos.
O proprietário da Celer informou que a faculdade encerará suas atividades até dia 31 de dezembro e que todos serão demitidos. Isso atingirá mais de 130 professores da instituição. Orso também afirmou que a partir de janeiro de 2019 a Unoesc assumirá os cursos e os estudantes, bem como a estrutura física, mas não vai assumir os trabalhadores, pois só pode contratar via processo seletivo.
Ainda, Orso expôs que a instituição não tem dinheiro para pagar as verbas rescisórias e conta com os valores que estão na ação judicial do leilão na Vara do Trabalho de Xanxerê.
Diante disso, o Siproeste ingressou na ação que está na Vara do Trabalho de Xanxerê como terceiro interessado na execução, como substituto processual dos interesses coletivos e individuais dos docentes vinculados à Celer Faculdades.
O sindicato também solicitou que seja deferida tutela de urgência e retidos, cautelarmente, todos os valores ainda não liberados na ação, até que se resolva a questão funcional dos professores vinculados à Celer, visando garantir o crédito para pagamento dos trabalhadores, em especial das verbas rescisórias.
Por fim, requer que a Celer se manifeste sobre o requerimento encaminhado pelo Sinproeste e esclareça a situação funcional dos docentes a ela vinculados.
O juiz de Xanxerê marcou audiência conciliatória para amanhã, dia 19, na qual tentará um acordo sobre os fatos.
Fonte: Sinproeste