Na tarde desta terça-feira, 12, a direção do Sinproeste participou de uma reunião com a reitoria da Unochapecó para conversar sobre as demissões que estão ocorrendo e o cenário de preocupação que isso tem provocado no corpo docente da universidade.
Participaram da reunião o presidente do sindicato, Milton Amador, o delegado regional de Chapecó, Sergio Roberto Scheffer, a diretora de ensino superior, Silvana Teresinha Winckler, o diretor de comunicação, Dirceu Hermes, e a representante de base na Unochapecó, Solange Aparecida Rosa. O grupo foi recebido pelo vice reitor de Administração, José Detoni, pelo assessor jurídico da Unochapecó, Rudimar Bortolotto, e pela representante da diretoria da Diretora de Desenvolvimento Humano, Aline.
O presidente do Sinproeste fez uma fala inicial, situando a importância das instituições comunitárias e a preocupação, enquanto sindicato, com as demissões. “Expusemos que até a eleição da reitoria o cenário era outro e que, de uma hora para a outra, começa-se a falar sobre recessão e aparecem os desligamentos de professores”, relata Milton. Ponderou-se a falta de transparência, o que foi refutado pela assessoria jurídica da instituição. Bortolotto expôs que os dados estão disponíveis para quem quiser acessar.
O professor Detoni expôs que o cenário é de redução de receita e que existe a necessidade de fazer ajustes do investimento com pessoal. De acordo com o vice reitor, as demissões seguem critérios administrativos e necessários. Milton relata que o professor não falou em fim das demissões, mas que a estratégia é reduzir a carga horária em comum acordo com os docentes. “Ele não soube precisar em quanto seria essa redução, mas colocou que os critérios são a ociosidade nos cursos. Assim que definir melhor o quadro, voltaremos a conversar”, declara Milton.
O Sinproeste acompanha a situação com atenção e zelo, primando pelos direitos dos professores e o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho. “Estamos acompanhando as mobilizações, as rescisões e estamos atentos para impedir injustiças e garantir os direitos dos professores”, finaliza o presidente do sindicato.
Fonte: Sinproeste