O Sindicato dos Professores do Oeste de Santa Catarina – SINPROESTE – manifesta seu total apoio ao professor da Colégio Marista São Francisco que sofreu ataque e foi desrespeitado como profissional. O agressor questionou o conteúdo de uma atividade elaborada, com rigor pedagógico, por educadores.
Na referida atividade o professor instigou os estudantes a refletir, de forma opinativa, se a linguagem não-binária ou neutra pode ajudar a combater a desigualdade de gênero. Ao selecionar o tema, o educador mostra conhecimento atualizado ao abordar a comunicação inclusiva, respeitosa e abrangente.
A linguagem neutra é uma discussão recente e deverá ser incorporada, inclusive na linguagem jurídica. Fala o pai sem conhecimento de causa. Já professor demonstra atualização do conhecimento e preocupação com a formação inclusiva de estudantes.
A postura do agressor instiga a violência e a segregação ideológica. Esse tipo de intolerância contribui para o aumento da violência contra pessoas, constantemente estampada nos principais noticiários no Brasil e mundo afora.
Num momento em que a sociedade clama pelo fim da intolerância e que afirma que vidas importam, uma figura investe contra a dignidade profissional de educadores.
O SINPROESTE lamenta o ocorrido e se solidariza com professores e se manifesta em defesa da liberdade de cátedra, um direito constitucional (que o pai como advogado deveria ser defensor).
É hora de dar um basta à intolerância.
É hora de respeitar professores e valorizar a educação.
SINPROESTE