Como já é de costume, na primeira rodada de negociação, que ocorreu na terça-feira (20/02), em Florianópolis, o presidente do Sinepe (Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina), Marcelo Batista de Sousa, abriu a reunião dizendo que o encontro acontece por questões legais. Foi evasivo e não apresentou nenhuma contraproposta de reajuste salarial e, além disso, questionou as cláusulas sociais.
A presidente do Sinproeste, professora Juleide Almeida Corrêa, esteve na negociação e conta que a contraproposta de reajuste será anunciada pelo Sinepe na próxima negociação, no mês que vem, porque ainda não saiu o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) desse ano. Ela acrescenta que o presidente do Sinepe também foi evasivo sobre o pagamento da integralidade da inflação.
Em relação às cláusulas sociais, o presidente do Sinepe disse que está sendo cobrado pelas instituições no que se refere à repetição dessas cláusulas, expondo que negociações em outros sindicatos foram para dissídio e alguns juízes posicionam-se contrários à integralidade do INPC. Já em outros casos foi necessário iniciar uma nova convenção coletiva do zero.
Juleide conta que a reunião foi amistosa, mas sem nenhum avanço. “Ele nos ouviu, concordou com algumas propostas e outras não. Nós pautamos com força o ganho real nos salários. Essa é a nossa missão e vamos seguir firmes na negociação”, finaliza ela.
A próxima reunião ficou agendada para o dia 12 de março, às 14h, em Florianópolis.
Fonte: Sinproeste