A reunião foi dura. Girou em torno da valorização dos professores e da educação. Mas não é fácil convencer o patronato de que melhorar os salários, garantir direitos, e aprimorar condições de trabalho andam juntos com educação de qualidade. O valor dos pisos salariais em nossa tabela, praticados por boa parte das pequenas escolas, que atuam no ensino infantil e fundamental (1º ao 5º), está muito abaixo do que é pago nas redes municipais e estaduais do nosso estado.
O professor Marcelo Batista de Souza, presidente do Sinepe, manteve a proposta de reajustar os salários em 6% (seis por cento) a partir da data base de 01 de março de 2014. O índice de inflação INPC do período foi de 5,39%, isso significa que se fecharmos acordo nestes termos teremos um aumento real de apenas 0,61%. Já em relação à tabela dos pisos salariais, os índices de reajustes sugeridos foram os seguintes: Séries Inicial e Fundamental (1º ao 5º ano) reajuste de 6,45%; no Fundamental (6º ao 9º anos), Ensino Médio, Ensino Técnico e Pré-Vestibular o reajuste de 6%; no Ensino Superior o reajuste de 8%.
Apresentamos dados estatísticos sobre o aumento do número de alunos nas escolas e universidades, coletamos e apresentamos dados em relação ao reajuste das mensalidades que ficaram entre 7% e 15%, mas até agora não consiguimos convencer o patronato a ceder. Desenvolvemos uma grande campanha salarial entre os professores, na sociedade e na imprensa em geral.
É preciso pensar em novas estratégias de luta e aumentar a pressão.