Por orientação do Ministério Público a Fundeste realizou nova reunião para discutir as alterações aprovados pelo Consup (Conselho Superior da Fundeste). A assembleia manteve as alterações aprovados dia 04 de fevereiro, que diminuem a representação da comunidade acadêmica no Conselho.
Os principais pontos alterados referem-se à redução da participação da comunidade acadêmica no Consup e a possiblidade dos dirigentes superiores receber remuneração para ser membro do Conselho.
O DCE (Diretório Central dos Estudantes) ingressou com pedido no Ministério Público para revisar essas alterações. O Promotor de Justiça Eduardo Sens do Santos desaprovou as alterações estatutárias e sugeriu a realização de nova assembleia para suprir as irregularidades apontadas pelo seu parecer.
Esta assembleia ocorreu ontem (31), quando as alterações desaprovadas pelo Ministério Público foram mantidas. Desta forma, permanece a possibilidade de ocorrer a remuneração dos dirigentes superiores, assim como a redução da representatividade de oito para três professores; de dois para um representante dos técnicos-administrativos; e de dois para um representante dos estudantes.
O Sinproeste, o sindicato dos técnicos-administrativo e o DCE discordam dessas alterações. O Consup é formado por membros da comunidade acadêmica e da comunidade externa, representada por entidades dos diversos segmentos da sociedade. Entretanto, o Sindicato entende que quem pensa a universidade, quem constrói a ideia de universidade comunitária são principalmente os profissionais que atuam nela, assim como os estudantes, pois fazem parte do dia a dia da instituição.
Com a diminuição da representação da comunidade acadêmica no Consup o debate sobre a universidade comunitária ficará prejudicado.
Fonte: Sinproeste