Os diretores do Sinproeste Sérgio Roberto Scheffer e Maria de Lurdes Pertille, acompanhados do assessor jurídico do Sinproeste, Erivelton Konfidera, estiveram na Escola Adventista de Chapecó, onde se reuniram com o diretor Cidinei Aparecido Pestana, para esclarecer sobre Cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho – CCT. Entre os temas abordados, estão as cláusulas referentes à Contribuição Negocial Solidária e a as Bolsas de estudos. O encontro ocorreu dia 29 de outubro.
Sobre contribuições, o diretor da escola se prontificou em agendar uma reunião com todos os professores para que a direção do Sinproeste possa expor sobre a importância da contribuição e sustentação financeira do sindicato, e os prazos para oposição. Em relação às bolsas de estudos, a escola informa que fornece o benefício e concordou em apresentar a relação do número de professores que trabalham na instituição, assim como o número de beneficiários para que o sindicato possa fazer a devida verificação dos critérios de concessão do benefício previstos na CCT.
Câmaras de monitoramento
Outro assunto tratado na reunião foi sobre as câmeras de monitoramento instaladas em sala de aula. Segundo a professora Maria de Lourdes, no entendimento do sindicato as câmaras colocam o professor em situação de constrangimento devido à vigilância constante a qual fica submetido. Por sua vez, o diretor Cidinei informa tratar-se de uma medida de segurança aos alunos. Para o Sinproeste, medidas de segurança são importantes e as câmaras de monitoramento nos corredores, áreas de lazer e outros espaços, exceto a sala de aula, contribuem para trazer mais segurança ao espaço escolar.
O professor Sérgio ressalta que a vigilância nas salas de aulas viola o Estatuto da Criança e do Adolescente e outros direitos constitucionais, além de surtir efeitos negativos ao aprendizado e à convivência entre professores e alunos. “Não há dúvida de que o docente que se ver vigiado por uma câmera dentro da sala de aula não disporá da autonomia necessária para exercer o seu mister, o que caracteriza indevido cerceamento do seu direito ministrar aulas com ‘liberdade’”, afirmou.
Fonte: Sinproeste