Na última rodada de negociação com o sindicato patronal o Sinproeste avançou e conseguiu barrar a retirada de direitos proposta pelo Sinepe. Além disso, conseguimos avançar no reajuste salarial.
No início da negociação o Sinepe não concordava nem com a reposição da inflação. Na última reunião conquistamos o reajuste salarial no valor do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que fechou em 1,81% mais 50%, representando reajuste de 2,71% para a educação básica.
Para a educação superior a proposta é reajustar os salários em 1,81% a partir de março ou só a partir de agosto em 1,81% mais 50%, também chegando aos 2,71%. A negociação também conquistou reajuste de 10% para o piso salarial.
Além disso, o Sinproeste conseguiu barrar o desmonte das cláusulas sociais, impedindo a possibilidade de contratação de professores terceirizados e pelo trabalho intermitente. Também conseguimos manter o triênio, as indenizações, férias e demais benefícios.
Ainda está sendo negociada a questão da homologação das rescisões, para o que sindicato possa acompanhar, e uma nova cláusula sobre demissão voluntária.
A negociação não foi encerrada! Essa foi a proposta alcançada na última reunião de negociação. Precisamos continuar unidos e fortes para que o Acordo Coletivo seja assinado sem a retirada de direitos.
Para a diretora do sindicato, professora Juleide Almeida Corrêa, que participou de todas as reuniões de negociação, o trabalho do sindicato está sendo fundamental para que os professores tenham seus direitos garantidos.
“Sem o sindicato ficaríamos todos sem reajuste salarial e com condições de trabalho muito precárias. Iríamos perder todas os direitos conquistados ao longo de várias Convenções Coletivas de Trabalho. É por isso que os professores devem manter-se unidos junto ao Sinproeste, para que possamos continuar sempre nosso trabalho na defesa da nossa profissão e pelo nosso reconhecimento”, destacou Juleide.