Negociação salarial não avança com o sindicato patronal – Sinepe
Na manhã de Sexta-Feira (20/03) em Florianópolis, ocorreu a terceira rodada de negociação salarial entre os seis sindicatos de trabalhadores em educação de instituições privadas de Santa Catarina e o sindicato patronal – Sinepe. Os professores Sérgio Scheffer, Juleide Almeida Correa e Silvana Winckler representaram o SINPROESTE. A reunião foi dura, com muitas provocações e desrespeito por parte do presidente do Sinepe com os professores representantes dos trabalhadores em educação.
Os principais pontos de reivindicação das entidades sindicais são:
– Reajuste de 10% nos salários. O Sinepe (sindicato patronal) quer reajustar apenas o índice de inflação, que no período, o acumulado foi de 7,68%.
– Isonomia salarial, unificar pelo maior a tabela dos pisos salariais do Ensino Fundamental. O sindicato patronal se nega a aceitar essa proposta.
– 1/3 de hora-atividade na jornada de trabalho. O Sinepe entende que os Professores já ganham a hora-atividade. O argumento deles se dá ao fato de a hora aula ser de 50 minutos e a hora relógio ser de 60 minutos. Trata-se de uma interpretação extremamente equivocada (ou intencional?), pois hoje a maioria dos professores cumprem a hora relógio e muito mais.
O sindicato patronal sinalizou alguns poucos avanços. Reajuste de 10% no piso salarial dos professores do Ensino Superior e 8.89% nos salários dos Técnicos Administrativos. A negociação salarial não se encerra neste momento. A diretoria do SINPROESTE vai se reunir na próxima semana para avaliar o processo de negociação e deliberar se aceita ou não a contraproposta do sindicato patronal.
Nossa luta continua!