NEGOCIAÇÃO COLETIVA DE TRABALHO
O Sinproeste protocolou proposta de Convenção Coletiva de Trabalho junto ao Sindicato patronal – Sinepe. A proposta foi entregue no dia 06/02 pelo professor Sérgio Roberto Scheffer – Diretor de Formação e Delegado Regional de Chapecó. A negociação salarial deste ano é apenas nas cláusulas econômicas. As cláusulas sociais estão em vigência até março de 2015
As principais reivindicações apresentadas são as seguintes:
a) Correção e reajuste nos salários. Reajuste do índice acumulado do INPC do período (01/03/2013 a 28/02/2014) mais 3% (três por cento) a título de ganho real.
b) Dos pisos salariais. A tabela dos pisos salarias das escolas particulares está muito defasada. A reivindicação é para que os pisos salariais do ensino fundamental (Séries Iniciais, Fundamental I do 1º ano ao 5º ano e o Fundamental II do 6ºano ao 9º ano) sejam equiparados pelo maior salario. O índice de reajuste proposto para os pisos salariais é de 15% (quinze por cento).
c) Inclusão da cláusula do Adicional de hora-atividade. O Sinproeste reivindica o adicional de 25% (vinte e cinco por cento) para renumeração do trabalho do Professor no desenvolvimento de tarefas básicas necessárias ao ato de ministrar aulas, tais como preparação e correção de exercícios e avaliações, preparação de aulas e elaboração de atividades escolares em local de escolha do Professor.
As negociações estão apenas começando, dia 18/02 em Florianópolis acontece a segunda reunião entre a diretoria do Sinepe, que representa as Instituições de ensino e os Sindicato dos Professores e Técnicos Adm do Estado. A negociação em geral é sempre truncada e difícil, o Sinepe em todas as negociações passadas se colocou de forma intransigente. Nossa tarefa é defender as reivindicações apresentadas, apresentar dados e argumentos para convencer a diretoria do Sinepe de que os professores que atuam na educação privada precisam e merecem maior valorização.