Em todos os estados brasileiros trabalhadoras e trabalhadores foram às ruas, na última sexta-feira (10), contra a reforma trabalhista, que estrou em vigor no sábado, dia 11. Centrais sindicais, a Contee e os movimentos sociais se uniram para denunciar o maior ataque aos direitos trabalhistas desde a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), há 74 anos.
Em Chapecó, apesar da forte chuva, houve panfletagem com informações sobre os efeitos da reforma na organização e na vida dos trabalhadores. A mobilização ocorreu em vários locais da cidade, como o terminal urbano, em frente a empresas e universidades, reunindo sindicatos e movimentos sociais.
O coordenador-geral da Contee, Gilson Reis, participou da manifestação em Belo Horizonte (MG). “O Brasil foi o último país do mundo a pôr fim à escravidão legal e, mais de 100 anos depois, está em vias de ser o primeiro a liquidar com qualquer proteção aos direitos dos trabalhadores. Não aceitamos esses retrocessos e nossa luta será permanente contra as privatizações, o desemprego, a precarização do trabalho, a escravidão e o desmonte das conquista sociais”, protestou.
Efeitos imediatos aos professores
Não haverá um efeito imediato da reforma trabalhista aos professores e professoras, porque o que continua valendo é o que está estabelecido na nossa Convenção Coletiva de Trabalho assinada com o Sinepe esse ano e os acordos coletivos com as instituições de ensino.
O trabalho do sindicato, na próxima negociação, no início do ano que vem, será de manter os direitos já adquiridos nas convenções coletivas anteriores. O movimento sindical avalia que os sindicatos patronais tentem usar a nova legislação para retirar direitos já adquiridos.
Para manter nossos direitos e garantir melhorias precisamos estar cada vez mais unidos, filiando-se ao sindicato. Busque sempre a orientação junto ao Sinproeste em casos de dúvida.
Fonte: Sinproeste com Contee
Fotos: Sitespm-CHR