Durante os últimos dias várias foram as reuniões e mobilizações organizando a luta contra a tentativa de golpe impetrada pelo Presidente da Câmara Eduardo Cunha, que está sendo investigado por envio não declarado – e negado anteriormente e pelo mesmo – de dinheiro ao exterior.
Fazem parte dessas mobilizações sindicatos, entidades, partidos políticos, instituições religiosas, intelectuais, artistas e todas as pessoas comprometidas com o desenvolvimento soberano do Brasil e com a manutenção da democracia tão duramente atacada nos últimos meses por manobras realizadas na Câmara pelo Presidente da Casa e agora com a tentativa de golpe.
A Contee, ao longo de todo esse processo, luta pela manutenção da democracia e no enfrentamento de todos os retrocessos propostos por aqueles que querem a todo modo voltar ao poder.
A Confederação, uma entidade classista, comprometida com a luta do povo, frente a esse ataque à democracia, participa efetivamente e conclama todos os seus representados a estarem nas ruas defendo a manutenção da vontade popular manifestada democraticamente em 2014.
A Coordenadora da Secretaria de Comunicação Social da Contee, Cristina Castro, e o Coordenador da Secretaria de Políticas Sindicais, José Carlos Arêas, participaram da reunião estadual da Frente Brasil Popular, realizada em Belo Horizonte na última sexta-feira, 4 de dezembro, e que reuniu 72 entidades e organizações para traçar um plano de luta que será desenvolvido para barrar o golpe e manter a nossa jovem democracia.
Na intervenção da diretora Cristina Castro ela ressaltou a importância das entidades sindicais em esclarecer às categorias, tão bombardeadas por uma mídia de direita, que o que está em jogo não é o gosto ou não pelo governo Dilma, mas sim o retrocesso, o avanço das forças conservadoras que não medirão esforços para tomar o poder. “O que está em jogo é a destruição da democracia”, chamou a atenção.
José Carlos Arêas também destacou a questão das diversas crises do capitalismo mundial e a crise brasileira, reflexo direto desse processo. Ressaltou ainda o golpe no Paraguai e o ataque da direita na Argentina, que resultou na derrota de um projeto mais avançado em curso no país. “Precisamos lembrar também da importância da mobilização e unidade das forças de esquerda, progressistas e nacionalistas”, defendeu o diretor.
Fonte: Contee