Os trabalhadores e trabalhadoras em educação do setor privado, representados pela Contee e suas entidades filiadas, aderiram à Greve Geral do dia 14 de junho. Somaram-se ao conjunto da classe trabalhadora que parou suas atividades em todo o Brasil para dizer não à reforma da Previdência.
Mais de 45 milhões de brasileiros pararam as atividades e se manifestaram contra as novas regras da aposentadoria que, mesmo após as alterações feitas pelo relator da reforma, Samuel Moreira (PSDB-SP), prejudica trabalhadores e trabalhadoras com medidas como a obrigatoriedade da idade mínima, aumento do tempo de contribuição e mudanças no cálculo do benefício.
Em Chapecó, diversos setores profissionais, entre eles a educação e os diretores do Sinproeste, reuniram-se na praça central para ato unificado, com caminhada pela Avenida Getúlio Vargas. De tarde, a mobilização seguiu na praça e também em frente à BRF, onde houve ato com trancamento parcial das pistas. Em Concórdia, o ato ocorreu na praça.
“Essa reforma caminha no sentido de tirar os direitos do trabalhador, coloca-o na vala mais comum que existe. Eu desafio a qualquer cidadão a falar qual foi o direito que nós temos que não foi conquistado na luta, e quem está e esteve na vanguarda dessa luta são os sindicatos, os professores, as mulheres, os camponeses, o povo unido!”, expressa o presidente do Sinproeste, Milton Amador.
Fonte: Sinproeste com Contee