Na última quarta feira, 13/03, o presidente do SINPROESTE, Erivelton Konfidera e o vice, Milton Amador, junto a outros sindicatos participaram da reunião com o SINEPE – Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina em Florianópolis, para discutir o aumento salarial para os professores da rede particular de ensino.

Está foi à terceira reunião realizada para as negociações, mas como outras esta também não apresentou nenhum avanço. Conforme Konfidera, o SINEPE não deixa margens para que o aumento seja realmente consolidado. O SINPROESTE está reivindicando além do aumento real de 8%, isonomia salarial, redução do excesso de trabalho, fim de assédio moral, menos alunos por sala de aula e claro melhores salários a toda a categoria.

Ainda conforme o presidente, a reunião foi desanimadora, enquanto os sindicatos insistiam na necessidade de a Convenção Coletiva refletir o mundo real das instituições de ensino, o Sinepe alegava que não é possível avançar um milímetro no fechamento da CCT no que se refere às cláusulas econômicas, querendo um aumento de 7%.

Por isso caras(os) professoras(es)  o SINPROESTE luta pela valorização  e pelo ganho real. E no  próximo dia 22 de março, na sexta feira, novamente a Diretoria do sindicato estará participando de outra reunião de negociação com o SINEPE, e espera-se que ela resulte em notícias boas para todos.

Saiba o que está em jogo

REAJUSTE SALARIAL – O Sinpaaet reivindica 12,5% de aumento salarial (INPC pleno, mais 2,77% referente ao PIB de 2011 mais 3% de ganho real), no entanto, a proposta do Sinepe é repassar somente, 6,77% (índice do INPC).

PISO ESTADUAL DE SALÁRIO – a proposta é pela aplicação da Lei que institui o Piso Estadual (R$ 875,00 para os auxiliares), com a diferença estabelecida na Convenção vigente de 33% entre os técnicos administrativos e serviços gerais, entretanto, o Sinepe não considera tal diferença igualando os trabalhadores.

REDUÇÃO DA JORNADA – a proposta dos é de reduzir a jornada dos técnicos administrativos de 44 para 40 horas semanais, proporcionando melhor qualidade de vida ao trabalhador.

HORA ATIVIDADE – a proposta dos sindicatos é estabelecer 25% de hora atividade para o professor que, além de ministrar as aulas, precisa planejar, corrigir tarefas, dentre outras atividades, sem ser remunerado a mais por isso. Em contrapartida, o Sinepe argumenta que ao professor já é pago hora atividade, quando é considerado hora-aula de 50 minutos ao invés de 60 minutos.

ISONOMIA SALARIAL – a proposta é que professores da educação infantil e educação fundamental de 1ª a 4ª série tenham o mesmo piso salarial que os professores da educação fundamental de 5ª a 8ª série. O Sinepe alega que tal distinção foi o próprio mercado que estabeleceu.

TRIÊNIO – a proposta do Sinpaaet é retirar o teto de 21%, sendo que a reivindicação por parte do Sinepe é dispensar o cumprimento da cláusula que estabelece esse direito quando o Estabelecimento de Ensino tem Plano de Cargos e Salários que contemple esse direito.