A reunião aconteceu na sede do SINEPE em Florianópolis. Estavam presentes outros sindicatos: de Joinvile e de Tubarão (representando docentes e técnicos administrativos), e de Itajaí (representando os técnicos administrativos). A representante do Sindicado dos Professores da base de Itajaí enviou a proposta de convenção, mas não compareceu ao encontro.

 

Da parte patronal estavam representantes da Univile, o presidente do SINEPE Marcelo Batista de Sousa e o secretário da entidade.

 

Marcelo falou que os filiados de sua base não haviam autorizado o SINEPE  negociar a reposição salarial do valor integral do INPC, mas que ele tomou a precaução de deixar a assembleia em convocação permanente e que nos apresentava, naquele momento, a proposta de reposição integral do INPC e de manutenção das demais cláusulas da Convenção atualmente em vigor. Disse que se essa proposta fosse aceita por nós ele levaria para a base e faria o esforço de vê-la aprovada.

 

O SINPROESTE, representado na ocasião pelos professores Silvana Winckler (vice presidente), Sergio Scheffer (delegado regional de Chapecó) e Erivelto Konfidera (suplente da diretoria), se manifestou reivindicando 3% de ganhos reais além da reposição do INPC, enfatizando a importância de revisar alguns pontos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), de modo muito especial o fim da diferença salarial entre os diferentes níveis do ensino fundamental e o baixo valor do piso da educação infantil. Na ocasião o SINPROESTE apresentou alguns números referentes às médias de reajustes das mensalidades nas escolas e no ensino superior. Também mencionou a necessidade do setor privado acompanhar a elevação do piso nacional do magistério e a Medida Provisória em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, a qual fixa o piso do magistério no Estado.

 

O presidente do SINEPE, Marcelo Batista de Sousa enfatizou a alta do INPC nos meses de janeiro e fevereiro, que ficou acima das estimativas, dizendo que todas as instituições terão dificuldades para administrar os orçamentos elaborados em 2014, num outro cenário. Disse, ainda, que as Universidades estão sofrendo com as restrições ocorridas no FIES e atrasos no PROUNI. Em resumo, apresentou um quadro de restrições severas a qualquer acordo que incorpore ganhos reais nos salários.

 

A próxima reunião foi marcada para o dia 12 de março às 9h na sede do SINEPE, em Florianópolis.