A agressão contra a professora Marcia Friggi, em Indaial, trouxe à tona o tema da violência contra os professor. Neste final de semana, o Fantástico apresentou reportagem mostrando o ocorrido e lembrando que o Brasil está no topo da lista na agressão a professores.
Uma pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 34 países, coloca o Brasil no topo do ranking mundial de violência contra professores. Foram ouvidos mais de 100 mil professores e diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos).
Segundo o site da BBC Brasil, 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana. Trata-se do índice mais alto entre os 34 países pesquisados – a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália com 9,7%.
Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é zero.
O estudo internacional sobre professores, ensino e aprendizagem (Talis, na sigla em inglês), também revelou que apenas um em cada dez professores (12,6%) no Brasil acredita que a profissão é valorizada pela sociedade; a média global é de 31%.
Outra pesquisa divulgada pela Prova Brasil 2015, ouviu 262 mil professores e, destes, mais de 22 mil disseram que já foram ameaçados por estudantes. E quase cinco mil afirmaram que sofreram atentados à vida nas escolas em que dão aula.
Fonte: Sinproeste com G1 e BBC Brasil