Ontem (23/04) ocorreu a sexta rodada de negociação com o Sinepe (sindicato patronal), sem avanços em relação à negociação anterior. As instituições concordam no pagamento de um pequeno ganho real para a educação básica, mas não para o ensino superior. O Sinproeste, junto aos demais sindicatos, insiste no pagamento igual para todos os professores.
“Todo ano temos essa diferenciação. Alguns recebem um percentual maior que os demais. Não é justo. Todos somos professores e merecemos o mesmo reconhecimento. Esse ano estamos lutando para que isso ocorra”, destaca a presidente do Sinproeste, professora Juleide Almeida Corrêa.
Proposta
A proposta para o ensino básico é o pagamento de 4,5%, sendo 3,86% de reposição da inflação e 0,64% de ganho real. O sindicato solicita o mesmo reajuste para o ensino superior, mas o Sinepe aceita repor somente a inflação. “Evidentemente que não concordamos devido aos dados e números coletados, que nos mostram a viabilidade de pagar no mínimo 4,5% também para o ensino superior”, ressalta Juleide.
Os sindicatos expuseram que aceitam o reajuste de 4,5% para o ensino básico e propuseram pagar a inflação para o ensino superior agora, e que a diferença de 0,64% seja paga em setembro. O Sinepe expôs que irá conversar com as instituições, mas que não tem prazo para responder.
“Na quinta rodada de negociação solicitamos 5% de reajuste, agora aceitamos recuar para 4,5%. Nós flexibilizamos nossa proposta, mas o Sinepe mantém irredutível, com o discurso de dificuldade financeira, mesmo que os dados nos mostrem o contrário. Queremos o mesmo percentual para o ensino superior”, finaliza Juleide.
Fonte: Sinproeste