Essa semana a justiça determinou que o Colégio Geração Celer pague as multas referentes aos atrasos dos salários dos professores desligados da instituição em fevereiro do ano passado, apenas alguns dias antes do início do ano letivo.
Mais uma vez o papel do Sinproeste foi fundamental para garantir os direitos dos professores. “Foi um longo processo judicial, com apoio da assessoria jurídica do sindicato, iniciado ainda em fevereiro de 2019. Através da confiança dos professores no sindicato e determinação de todos mais esse direito foi garantido. Quando estamos unidos e juntos à nossa entidade representativa, todos ganhamos”, afirma a diretora e delegada regional de Xanxerê do Sinproeste, professora Juleide Almeida Corrêa.
Lembre
Foi uma longa jornada judicial. Primeiro a Celer Faculdades decretou falência, no final de 2018, e desligou todos os professores da graduação sem acertar as verbas rescisórias. O sindicato ingressou com ação judicial e o dinheiro do leilão foi bloqueado pela Justiça do Trabalho de Xanxerê, sendo utilizado para o pagamento dos profissionais desligados da instituição.
Posteriormente o Geração Celer, mantido pela Celer Faculdades, também dispensou os professores, no início de fevereiro de 2019. Após assembleia, o sindicato ingressou na justiça cobrando que a direção da Celer pagasse as verbas rescisórias e multas por atrasos salariais aos professores do colégio. Na primeira semana de abril do ano passado foram pagas as verbas rescisórias, por meio de depósito judicial realizado na conta do Sinproeste, que repassou os valores aos professores.
E somente agora a multa por atrasos salariais está sendo paga diretamente pela Justiça Trabalhista de Xanxerê aos professores, ainda utilizando o dinheiro do leilão da Celer Faculdades, que está em bloqueio judicial.
O presidente do sindicato, Milton Amador, reforça que essas ações só foram possíveis diante da confiança que os professores depositam no Sinproeste e perante o comprometimento e transparência com que a diretoria executa as ações da entidade sindical. “Estamos passando por um momento delicado na educação privada, mas não admitir que injustiças como essas sejam cometidas contra os profissionais da educação”, afirma Milton.
Fonte: Sinproeste