Da população brasileira, 52,4% são mulheres em idade de trabalhar. Apesar disso, a força de trabalho delas corresponde a 45,6%, enquanto a os homens é 64,3%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do quarto trimestre de 2018.
Já a Pnad de 2019 aponta para uma diferença salarial gritante. As mulheres ganham apenas 76% da remuneração masculina para mesmas funções. As mulheres negras recebem somente o equivalente a 43% dos salários dos homens brancos.
Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) destaca forte desigualdade inclusive na questão da escolaridade. “Mulheres com 12 anos ou mais de estudo ganham, em média, 68% do que homens com a mesma escolaridade”, afirma Luana Simões Pinheiro, da Coordenação de Gênero, Raça e Gerações do Ipea.
Sobre o trabalho doméstico e outros serviços não remunerados, as mulheres trabalham quase o dobro dos homens. Elas gastam 21 horas semanais nessas atividades, enquanto eles somente 11 horas.
Fonte: Sinproeste, com Portal CTB