Só para você ter uma ideia do que significa dizer que a luta pela igualdade de gênero e pelos direitos das mulheres precisa continuar, nos últimos 12 meses mais de 21 milhões de brasileiras sofreram algum tipo de agressão. Isso representa 37,5% do total de mulheres. A pesquisa é do Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Por isso, todo ano, quando chega ao Dia Internacional da Mulheres, são realizados eventos, passeatas e comemorações. Em Chapecó, a sexta-feira passada (07/03) a “Festa das Mulheres”, na Afusoeste, às 18h, foi um momento de confraternização. O evento, promovido por diversos sindicatos de Chapecó, com o apoio do Sinproeste, contou com palestras, comida e muita animação. No sábado, dia 8 de Março, também aconteceu um ato em frente à Catedral.
Além da celebração pelo Dia Internacional da Mulher, também foi lembrado que todos os direitos são resultados de luta e que, apesar de tudo que já foi conquistado, precisamos avançar. Além das violências e agressões, as mulheres ainda são as que têm sobrecarga de trabalho, pois além da profissão são as principais responsáveis pelos afazeres domésticos, em muitos casos recebem um salário mais baixo do que os homens na mesma função.
Diante da realidade que mostra que quase 40% das mulheres sofreram algum tipo de agressão no último ano, falar de direitos, políticas e motivação, como ocorreu no evento de sexta-feira, é uma necessidade. Talvez a violência contra a mulher ou a condição de trabalho desvalorizada não seja a sua realidade, mas pode ser a realidade de um familiar ou de um conhecido.
Como professores, também é possível encontrar estudantes em condição de violência ou que vivenciam essa realidade em sua família. Diante disso, o trabalho de informar e esclarecer pode auxiliar significativamente na prevenção das diferentes formas de violência. A união das mulheres e homens em busca de uma sociedade mais justa e igualitária é uma luta constante e necessária de todos nós.


Fonte: Sinproeste