Nesta quinta-feira, 1º de Maio, Dia do Trabalhador, diversas categorias profissionais sairão às ruas em todo o país para reivindicar melhores condições de trabalho, salários dignos e uma jornada mais justa. Em meio às mobilizações nacionais, os trabalhadores em estabelecimentos de ensino também marcarão presença nos atos, levando à pauta a valorização profissional da educação e a luta contra a precarização do trabalho docente.
A principal mobilização unificada ocorrerá em São Paulo, na Praça Campo de Bagatelle, a partir das 11h. O evento está sendo organizado por seis centrais sindicais — CTB, CSB, Força Sindical, UGT, NCST e Pública — com participação da CUT como convidada. Em nota conjunta, as centrais destacam que o 1º de Maio é um momento de “celebrar conquistas, refletir sobre os desafios atuais e fortalecer as bandeiras de luta da classe trabalhadora”.
Uma das pautas centrais da mobilização deste ano é o fim da jornada 6×1 — regime que obriga o trabalhador a atuar por seis dias consecutivos com apenas um dia de descanso. O tema ganhou força nas redes sociais após a atuação do influenciador Rick Azevedo, criador do movimento “Vida Além do Trabalho” (VAT), que também ajudou a articular a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2025, apresentada pela deputada federal Erika Hilton (Psol-SP).
Trabalhadores da educação se somam aos atos
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) orienta suas entidades filiadas a participarem ativamente dos atos do 1º de Maio, destacando a importância da valorização do magistério, da defesa dos direitos trabalhistas e da construção de um modelo de educação pública e privada de qualidade, com condições dignas de trabalho.
“Não podemos falar de um ensino de qualidade sem falar das condições de trabalho dos profissionais da educação. Nossa categoria sofre com jornadas exaustivas, baixos salários, adoecimento mental e pressão por produtividade. O 1º de Maio é um momento de reforçar a luta por dignidade e valorização”, afirmou a entidade.
Fonte: Contee, com informações do Brasil de Fato